Embora
exista um acordo com o Ministério Público (MP) para acabar com os lixões a céu
aberto, que poluem nossos lençóis freáticos e causam doenças na população, em Cuité,
no Curimataú paraibano, cenas como a que vemos nesta matéria continuam a se repetir
todos os dias.
Caminhões
inapropriados para tal atividade, profissionais sem a mínima proteção para
exercer tais funções e um lixo sendo transportado a céu aberto com um destino
conhecido por todos: o velho lixão que contamina uma área com um dos melhores
lenções freáticos da cidade.
O
assunto só é discutido a cada eleição municipal. Dos candidatos – desde a vereador
e a prefeito –, vem a promessa de lutar pelo fim daquele que já é intitulado como
a chaga da maior cidade da região. Contudo, após o pleito, a causa é esquecida
e o lixão continua como está, ou melhor, como sempre esteve.
Cidades
menores do entorno de Cuité já fizeram sua tarefa de casa e honraram o acordo
firmado com o MP. A cidade de Damião, por exemplo, já não descarta seus
resíduos sólidos a céu aberto. Todo o material é coletado e levado para uma
usina da cidade de Campina Grande.
A
medida gera custo. Isso é inevitável. No entanto, gera algo muito melhor, e que
não tem preço: a saúde e a melhoria da qualidade de vida da população. Porém,
lixo não dá voto e o que realmente dá vai sendo colocado como prioridade.
E
o lixo? Vai sendo empurrado para o próximo gestor.
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