Era
tarde de sábado, no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa. Um ônibus coletivo
seguia viagem quando o silêncio é interrompido com o anúncio de um assalto.
Três jovens, armados, faziam ameaças e tomavam os pertences dos passageiros.
O
semblante assustado das vítimas chamou a atenção de dois policiais civis que
passavam de carro. Os dois estavam de folga, mas resolveram agir.
"Éramos
eu e o agente David Andrade. Só pensamos em ajudar as pessoas que pediam
socorro, dizendo que haviam sido assaltadas. Saímos em disparada. Prendemos os
três e recuperamos os bens roubados" lembra o Agente de Investigação
Roderico Toscano.
Os
três assaltantes se somam aos muitos criminosos que já foram alcançados pela
Polícia Civil da Paraíba, através dos serviços da equipe de investigação da
Deam JP Norte. Integrante da corporação há cinco anos, Roderico conhece bem
essa realidade.
Chefe
de investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de João
Pessoa - Zona Norte, ele atuou em ocorrências que resultaram na elucidação de
crimes graves, desde violência doméstica a crimes sexuais (estupros).
Em
uma dessas ações, chegou a ser hospitalizado após sofrer um ferimento na
cabeça.
Apesar
dos riscos, o agente descobriu no trabalho policial uma forma de ajudar pessoas
que sofreram nas mãos de criminosos. Uma investigação que marcou o policial foi
a de um caso de estupro.
"A
vítima tinha 48 anos e foi violentada em plena luz do dia. Ainda teve o celular
roubado", conta.
"Assim
que nossa equipe foi acionada, demos assistência à vítima e iniciamos
diligências. Foram 11 dias de trabalho incansável, de dia e de noite. Mas
conseguimos prender o suspeito ", completa.
Aliando
a inteligência ao trabalho investigativo, os policiais coletaram fortes
indícios da participação do preso no crime.
"Conseguimos
imagens que registraram inclusive o crime sendo praticado, traçamos o percurso
feito pelo criminoso desde o momento que ele abordou a vítima e ainda
localizamos a pessoa que comprou o celular roubado da mulher ", cita
Toscano.
"Diante
dessas provas, suspeito, que era morador de rua, não teve como negar e
confessou o crime ", destaca.
Formado
em Direito e com pós graduação em Inteligência Policial, Roderico descobriu
cedo a vocação para atuar na segurança pública.
"Meu pai é policial e aprendi em casa os
valores morais e éticos dessa profissão. Na Polícia Civil, encontrei
oportunidade de trabalhar em equipe. Nossas ações são dentro da legalidade.
Trabalhando com inteligência policial para conseguirmos o melhor resultado",
afirmou.
Assessoria
de Imprensa da Polícia Civil da Paraíba
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